OCORRÊNCIAS E PROPOSTAS QUE SURGIRAM DURANTE O III CMTD/V:
a. Mudanças epistemológicas necessárias para alcançar um conhecimento transdisciplinar complexo e decolonial a fim de enfrentar os desafios humanitários e de dimensão mundial no século XXI;
b. Processos dialógicos fundamentais para o século XXI no que se refere às seis Epistemologias Críticas de Vanguarda:
· Epistemologia Ancestral;
· Epistemologia da Transdisciplinaridade;
· Epistemologia da Complexidade;
· Epistemologia Decolonial;
· Epistemologia Del Sur;
· Epistemologia Materialista Revisitada;
c. Mudanças ocorridas nas fronteiras dos campos cognitivos seguintes:
Ciências Naturais Ciências Sociais/Humanas Ciências Exatas
Ciências Artísticas Filosofia Religião;
d. Intensa reflexão sobre Níveis de Realidade, Categorias do Terceiro Incluído, do Terceiro Secretamente Oculto; e. Processos transculturais complexos na era digital e da globalização, onde as diferenças e os conflitos são avassaladores;
f. Reconhecimento e valorização de todos os processos cognitivos que rompem com a hegemonia e integram os conhecimentos ancestrais e os saberes tradicionais da Mãe Terra;
g. Integração das produções culturais mundiais, com base em uma ética que exige um profundo respeito e solidariedade com a alteridade e com os direitos humanos de outros seres viventes;
h. Superação da insustentável sociedade global do Antropoceno, para construir uma nova humanidade mais madura, uma nova civilização inclusiva, equitativa e sustentável do Sujeito Transdisciplinar, baseada nos direitos humanos, onde não há mais espaço para conflitos de guerra e violência política e étnica, para desigualdades de bens e recursos, para lacunas digitais e econômicas nas diversidades Norte-Sul e Leste-Oeste;
i. Superar formas de educação discriminatórias e excludentes, desenvolver e implementar modelos pedagógicos transdisciplinares de educação de qualidade ao longo da vida, em particular em prol da inclusão e justiça social para sujeitos em situação de fragilidade e opressão em qualquer contexto da existência;
j. Desenvolver Pesquisa Ação Participativa Transdisciplinar para impactar projetos que ultrapassem o poder hegemônico do saber, reconhecer e liberar todos os outros conhecimentos para o crescimento e o bem-estar integral, endógeno e solidário das comunidades locais e regionais;
k. Reconstrução da relação Natureza Cultura em defesa da biodiversidade face às mudanças climáticas de modo a impulsionar a convivência democrática;
l. Ressignificação da categoria de Sujeito, a partir das abordagens de Nicolescu, Morin e Decolonialidade para conseguir compreender e superar as contradições, tensões e conflitos que impactam as pessoas no planeta Terra para alcançar caminhos novos e mais avançados;
m. Acesso a pesquisas sobre Culturas Ancestrais que abordem a Transubjetividade e a Transculturalidade, bem como o Diálogo Inter-transcultural e Inter-trans-religioso como contribuições para desenvolver a Cultura da Paz e do Bem Comum, a partir de uma Atitude Transdisciplinar."
FONTE: AVALIAÇÃO DO III CONGRESSO MUNDIAL DE TRANSDISCIPLINARIDADE
https://www.tercercongresomundialtransdisciplinariedad.mx/br/avaliacao-do-iii-congresso-mundial-de-transdisciplinaridade/
